Probir celular nas escolas é a solução?

A discussão sobre o uso de celulares nas escolas é complexa, envolvendo aspectos legais, pedagógicos e tecnológicos. Recentemente, o Brasil sancionou a Lei nº 15.100/2025, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, como celulares, em instituições de ensino. Esta medida visa minimizar distrações e promover um ambiente mais propício ao aprendizado.

O que diz a Lei nº 15.100/2025?

Aprovada em janeiro de 2025, a Lei nº 15.100/2025 proíbe o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos portáteis por alunos da educação infantil, ensino fundamental e médio, tanto em escolas públicas quanto privadas. A restrição abrange todo o período em que o estudante está na escola, incluindo aulas, recreios e intervalos. Exceções são permitidas para:

• Situações de emergência ou necessidade;
• Garantia de direitos fundamentais;
• Fins pedagógicos ou didáticos, sob orientação dos professores;
• Garantia de acessibilidade, inclusão ou condições de saúde dos estudantes.

A implementação da lei cabe às redes de ensino e às próprias escolas, que devem definir estratégias para sua aplicação.

Evidências científicas sobre o uso de celulares em sala de aula

Estudos indicam que o uso indiscriminado de celulares pode prejudicar o desempenho acadêmico dos estudantes. O Pisa 2022 revelou que o uso excessivo de celulares em sala de aula está associado a uma queda no desempenho em disciplinas como matemática.

Por outro lado, uma pesquisa da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, apontou que a proibição total dos celulares não resulta necessariamente em melhorias no desempenho ou no comportamento dos alunos. O estudo sugere que os estudantes podem compensar a restrição com uso excessivo dos dispositivos fora do ambiente escolar.

O papel da tecnologia na educação e a contribuição da Leiturama

Embora a restrição ao uso de celulares busque reduzir distrações, é inegável que a tecnologia desempenha um papel crucial na educação moderna. Ferramentas digitais podem enriquecer o processo de ensino-aprendizagem quando utilizadas de forma planejada e orientada.

A Leiturama se destaca nesse contexto ao oferecer uma plataforma que utiliza inteligência artificial para criar histórias personalizadas, corrigir redações e fornecer feedbacks imediatos. Dessa forma, alia o uso da tecnologia ao desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita, tornando o aprendizado mais envolvente e eficaz.

A decisão de proibir ou não o uso de celulares nas escolas deve considerar o equilíbrio entre minimizar distrações e aproveitar os benefícios educacionais que a tecnologia pode proporcionar. Políticas bem definidas, aliadas a práticas pedagógicas inovadoras, podem transformar o celular de um potencial distrator em uma ferramenta poderosa para o aprendizado.